Decisões rápidas não são sempre ruins
- Gabriella Vale Bentes

- 6 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de mar. de 2024
Nós somos capazes de “fatiar fino”, ou seja, tomar decisões com base em um momento de observação. Gottman, psicólogo que estudou a fundo as tomadas decisão, chama de “fatiar fino” a nossa capacidade inconsciente de encontrar padrões em situações e comportamentos com base em fatias muito finas de experiências, e provavelmente você já viveu isso em situações do tipo: “vou investir nisso agora”, “esse namoro não vai pra frente” ou ainda, “essa sensação foi estranha, preciso ir ao médico”.
Nós, seres humanos, tentamos encontrar padrões para nos sentirmos seguros. As vezes, essa capacidade pode dar ótimos resultados, outras vezes nem tanto. Isso explica, por exemplo, porque algumas pessoas acabam escolhendo pessoas que são parecidas com os pais para casar: existe uma sensação interna de “eu já conheço isso, sei como lidar”, mas também pode virar uma bola de neve e terminar com a conhecida frase "você é igual a minha mãe".
Então, como saber quando estamos “fatiando fino” e nos enganando ou sendo incrivelmente observadores e “fatiando fino” o que ninguém mais notou? Você precisa de uma boa dose de intuição. Sabe aquela voz que fez você lembrar do guarda-chuva numa manhã de sol, você não escutou e acabou voltando pra casa enxarcada? Pois é, numa próxima vez, ouça. Você só vai conseguir aprimorar a sua intuição ao ouvi-la. Assim, você vai sim errar algumas vezes, mas também acertar outras. Até o ponto em que conseguirá acertar mais do que errar e aí sim, você vai sentir segurança para tomar decisões rápidas, num piscar de olhos, que vão resultar em uma boa vida.
Não seja pragmática aqui, dê tempo ao tempo. Não desista e persista. O mundo inteiro quer decidir por você, é mais fácil que você não decida por você e se caso tenha essa coragem, quebre a cara. Então, nade contra a maré e aprenda a confiar na sua intuição.
🦋Gabriella Vale
Psicóloga e Professora de meditação





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